De acordo com as informações
do site da Prefeitura de Itirapina, o número de cargos de comissão na
administração municipal do prefeito José Maria Cândido (PMDB) chega a 69, até a
última sexta-feira (2). Por mês são gastos R$ 332.145,22 mil com pagamento
destes funcionários e no ano são retirados dos cofres públicos cerca de R$ 3
milhões, levando em conta salários, funções gratificadas, 13º salários e todos
os encargos.
Os cargos estão divididos
entre secretarias, procuradoria geral do município e gabinete do prefeito. O
salário mais baixo entre os comissionados é o de Chefe de Serviços de
Manutenção está avaliado em R$ 1.200. A maioria dos cargos é voltada para
funcionários nomeados como Chefes de Divisão que recebem R$ 2.500, o que causa
aos cofres públicos um impacto mensal de R$ 35 mil.
Os restantes de comissionados
estão entre secretários, diretores, chefes e assessor de gabinete, entre
outros, sendo os secretários com o maior salário da folha de pagamento, R$ 5
mil, o que totaliza R$ 25 mil por mês.
Com o total de gastos mensais
dos cofres públicos com pagamento de cargos de confiança seria possível
realizar diversas melhorias na cidade de Itirapina, como em infraestrutura,
aquisição de novos veículos, construção de novas escolas, entre outras.
Gasto pode aumentar – Ainda de acordo com dados do Portal da
Transparência, 31 cargos de confiança ainda não estão ocupados e caso mais pessoas
sejam nomeadas para estas funções o gasto por ano sobe e pode chegar a
aproximadamente R$ 5 milhões, aumentando quase R$ 150 mil por mês no orçamento
da prefeitura, sendo então utilizados perto de meio milhão, ou seja, R$ 500
mil, dos cofres públicos por mês.
Vereador está indignado com a situação – O vereador Valdeck da
Silva Ribeiro (PTB) está indignado com esta situação. “O prefeito fala em todos
os lugares que a prefeitura está sem dinheiro e com dívidas, mas não é o que
aprece, já que gasta um absurdo com cabides de emprego”, declarou.
Prefeitura – A reportagem do Jornal Mais Cidade entrou em contato
com a Prefeitura Municipal, mas ninguém quis comentar o assunto.
Fonte: jornal maiscidade de São Carlos