"Confesso que foi uma atitude precipitada da minha parte, em anunciar que deixaria a presidência da Câmara para assumir um cargo na Prefeitura, conquistado via concurso público. Várias pessoas me questionaram após publicações na imprensa, amigos, familiares, correligionários, funcionários da Câmara,vereadores e eleitores e me convenceram a ficar. Até porque há meios legais de eu assumir o cargo e continuar meus trabalhos na presidência do Legislativo Municipal”, estas foram as palavras do presidente da Câmara de Itirapina, vereador Antônio Rafael Sanches (Lemão), ao explicar os motivos que o fizeram voltar atrás de sua decisão. “Com base na lei federal 9.257/97, nos artigos 13 e 15, tenho 15 dias o exercício da função do qual fui chamado no Executivo Municipal, o que deverá ocorrer neste mês de junho. Portanto, deverei ficar na presidência até 31 de dezembro deste ano”, completou.
De acordo com Lemão, além da aclamação para permanecer na presidência, há ainda muitos projetos e iniciativas sendo desenvolvidos dentro da Casa de Leis, os quais deverão contar com a atuação incondicional dele. Um dos trabalhos em andamento é a Comissão Processante (CP), iniciada em 2011. “Paralisada em função de decisão judicial e retomada recentemente também após decisão do Tribunal de Justiça”, salientou Lemão. A CP tem como presidente a vereadora Claudete de Oliveira, secretário o vereador Feliques Henrique de Oliveira e relator o vereador Marcelo Rizzo (Pezão). O objetivo da CP é o de investigar denúncias de irregularidades, feitas por um cidadão, contra o prefeito Dr. Omar de Oliveira Leite e demais membros da Administração Municipal.
DENÚNCIA
O presidente da Câmara fez questão de comentar que, no ano passado, durante a realização do concurso público para preenchimento de vagas na Câmara Municipal, uma denúncia anônima, de que o concurso era um “jogo de cartas marcadas”, levou o mesmo a ser investigado pelo Ministério Público, chegando-se a conclusão de que não procedeu a denúncia por falta de provas. “Fizemos o concurso dentro de toda a transparência necessária, com ampla publicação na imprensa e nos meios eletrônicos, e a empresa que realizou o concurso é reconhecida por ser extremamente idônea, o IBAM – Instituto Brasileiro de Apoio aos Municípios. Uma vez que todas as informações e provas pedidas foram prestadas ao Ministério Público, não havendo provas em contrário, a denúncia foi arquivada”, ressaltou ele. “Por estes e outros motivos é que devo ficar na Presidência da Câmara até o último dia de meu mandato realizando assim todos os projetos que estão em andamento e outros que vierem. Continuarei trabalhando com responsabilidade e compromisso com minha cidade e meu povo”, finalizou.
(reportagem: Ricardo L. Gama).
Fonte: Jornal 1ª Pagina
(reportagem: Ricardo L. Gama).
Fonte: Jornal 1ª Pagina