19 de maio de 2012

Funcionária Pública de Itirapina apresenta denúncia de assédio moral contra Secretário


Uma funcionária pública municipal apresentou denúncia de assédio moral, nesta sexta-feira (18) na Delegacia Policia de Itirapina. Ela há dois anos, foi aprovada em concurso público e contou que está sendo vítima de perseguição na jornada de trabalho pelo Secretário da pasta.

A funcionária cujo nome não foi divulgado revelou que fez horas extras por alguns dias a pedido da Secretaria, ao indagar quanto ao recebimento, não obteve resposta e se dirigiu ao Sindicato para obter as informações. Ao retornar foi reprendida pelo Secretário e a partir dai começou uma série de perseguições.

Segundo o Sindicato dos Funcionários Público de Itirapina, a funcionária que se encontra em situação de gestante, compareceu completamente abalada emocionalmente no sindicato. 

O sindicato enviou oficio ao Prefeito informando a situação da funcionária, no qual recebeu resposta por telefone que o Secretario da pasta iria solucionar o mal entendido, após várias tentativas do sindicato em contatar o Secretário para que juntamente com a funcionária chegassem a um entendimento, mas tudo em vão. 

Portanto o Sindicato acompanhou a funcionária até a Delegacia de Polícia e formalizando o Boletim de Ocorrência nº 591/2012 embasado nos artigos: 121,154 e 147 e que deverá apresentar representação ao Ministério Público na próxima segunda-feira (21), por atos anti-síndicais do Secretário e representação pelo assédio moral.

A Presidenta do Sindicato, Claudete de Oliveira aproveitou para informar que: “Para tranquilidade dos companheiros sempre poderão contar com o sindicato. Esta Presidenta pode garantir a todos os companheiros que nunca mais nenhum chefe, seja ele de que natureza for não vai mais mandar funcionário roçar pedra de linha de ferro ou mandar descarregar caminhão de cimento sozinho como forma de punição, ameaçar ou tentar humilhar o servidor, até mesmo quando o funcionário estiver errado, terão que aprender que não se pune por achismo. Esta prática tem que acabar custe o que custar, ditadura, coronelismo, sabichão e medo são palavras abolidas no sindicato”.