31 de janeiro de 2011

Prefeitura de Itirapina tentará suspender a liminar que proíbe subdivisão ilegal do Broa.


A Promotoria de Justiça de Itirapina, obteve liminar em ação civil pública obrigando a prefeitura da cidade a rever a ocupação do bairro do Broa, próximo da Represa do Broa, que desde a década de 70 vem sofrendo sucessivas subdivisões, o que resultou em aumento da população local, afetando negativamente a qualidade da água da represa e o seu entorno, considerado área de preservação ambiental.
Segundo a ação, proposta pelo promotor de justiça Neander Antônio Sanches, o local foi loteado em 1974 em várias chácaras com  5 mil metros quadrados cada e com o passar do tempo, foram ilegalmente subdivididas e alienadas em partes ideais ou desdobradas por centenas de pessoas, dando origem a um parcelamento ilegal do solo com desenfreado aumento populacional e significativos impactos urbanísticos e ambientais.
Peterson Santili, que é assessor jurídico da Prefeitura Municipal de Itirapina, explicou que a prefeitura tentará suspender a liminar.
De acordo com Peterson Santili, a prefeitura está fazendo a fiscalização no local, para evitar as irregularidades.
O assessor jurídico da Prefeitura de Itirapina, ressaltou que com a ajuda dos moradores do local, a prefeitura vai conseguir regularizar a situação.
Antônio Carlos Cenise, presidente da Associação dos Moradores do Broa, afirmou que a liminar vai prejudicar somente as pessoas que comercializam irregularmente os lotes.
Somente serão regularizados, os lotes com metragem mínima de 125 metros quadrados, de acordo com a lei municipal.
A liminar fixa prazo de três meses para a prefeitura apresentar em juízo um levantamento extensivo dos lotes existentes na área.
Também foi concedido prazo de oito meses para a apresentação de um projeto de recuperação da área degradada, fazendo retornar a seu estado anterior, incluindo o seu reflorestamento.
A decisão fixa multa de R$ 10 mil por dia em caso de descumprimento de qualquer dos itens da liminar.
No qual este blog acha muito pouco provável, pela falta de funcionários capacitados no departamento jurídico da Prefeitura.

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